Em 2018, a greve protagonizada pelos motoristas de caminhão parou o Brasil, exigindo garantias e direitos essenciais que são negados para a categoria. Apesar do aparente recuo do governo Temer, na época, as condições de vida não melhoraram de forma significativa.
Agora, dois anos depois, a categoria se mobiliza por uma nova greve. Uma minoria de lideranças, cooptadas pelos interesses do empresariado e do governo Bolsonaro, tenta sabotar a mobilização, virando a classe trabalhadora contra si mesma e promovendo intrigas com o objetivo de dividir a luta. Mas apesar dessas artimanhas, os caminhoneiros e as caminhoneiras mostram unidade e disposição de ir até o fim.
Os dois grandes jornais dos patrões, a Folha e o Estadão, se somam com o MBL para defender a política de Bolsonaro e atacar a greve. Isso mostra que no andar de cima são todos amigos. O Judiciário, agindo como agente da reação, já decidiu em diversos estados para coibir a luta popular.
Está cada vez mais caro viver, e o aumento dos preços também se revela no aumento do combustível, incluindo o diesel. É preciso unidade da classe trabalhadora, de solidariedade entre si, como demonstraram os sindicatos dos petroleiros ao declarar apoio aos/às caminhoneiros/as.
Coordenação Anarquista Brasileira