set 282015
 

Na última quinta-feira, 24, tivemos a infeliz notícia da “recepção” de João Pedro Stédile (Dirigente Nacional do MST) pelos cada vez mais fascistas organizados pelos PSDB, no aeroporto de Fortaleza. Essa “recepção” foi organizada pelo vice-presidente do partido em Fortaleza, somado a outrxs militantes que dispensaram várias palavras de ódios contra João Pedro e a professora Adelaide Gonçalves (UFC).

Registramos aqui nosso apoio a Stédile e principalmente a companheira Adelaide, que tem contribuído ao longo de anos com o socialismo e na construção de movimentos sociais nestas terras. A companheira tem, desde de 2008, quando da fundação da Organização Resistência Libertária, sido parceira em várias atividades conosco e merece todo nosso apoio contra os fascistas que a agrediram naquela situação.

 

Reproduzimos abaixo nota do site do MST, e assinamos a nota anexa.

 

 

MST denuncia e repudia ato agressivo e constrangedor contra Stédile


A Direção Nacional do MST vem a público denunciar e repudiar o ato agressivo e constrangedor que o membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile, sofreu no aeroporto de Fortaleza na noite desta terça-feira (22).

Para o MST, este episódio não é um fato isolado, mas um reflexo do atual momento político pelo qual passa o país, em que se vê crescer a cada dia o ódio contra os movimentos populares, migrantes e a população negra e pobre, como os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro em que a juventude das favelas está sendo impedida, com risco de sofrer agressão, de ir às praias da zona sul da capital fluminense.

Estes atos de violência e ódio propagado intensamente nas redes sociais, e que reverbera cada vez mais nas ruas, é mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares.

Clique aqui e confira a nota de solidariedade de diversos movimentos populares.

Porém, num outro recente episódio de ódio contra Stédile, quando circulou nas redes sociais um cartaz em que oferecia uma recompensa por ele “vivo ou morto”, já alertávamos que a dimensão destes acontecimentos advém, sobretudo, de uma mídia partidarizada, manipuladora e que distorce e esconde informações, ao mesmo tempo em que promove o ódio e o preconceito contra os que pensam diferente.

São estes meios de comunicação a serviço de uma direita raivosa e fascista os responsáveis por formarem estas mentalidades criminosas e odiosas que alimentam as ruas e as redes sociais com os valores mais anti-sociais e desumanos que possa existir.

Entretanto, estas atitudes não serão capazes de nos tirar da luta por Reforma Agrária e pelos direitos sociais historicamente negados ao povo brasileiro. Não aceitaremos que nenhum militante dos movimentos populares sofra qualquer tipo de agressão ou insulto por defender e lutar por justiça social. Nos comprometemos a permanecer em luta nas ruas pela defesa da democracia, dos direitos civis, da classe trabalhadora e o respeito aos valores humanitários.

“Ousar lutar, ousar vencer!”

Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

 

Direção Nacional do MST
São Paulo, 23 de setembro de 2015.

 

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