jun 232021
 

No dia 10.06.2021 professores, professoras e estudantes da UECE foram intimados pela polícia federal para depor sob a acusação de “práticas antifascistas” no ano de 2018.

Não nos surpreende a criminalização de lutadores e lutadoras do povo pelo poder repressor do estado policial de ajuste que foi forjado no seio do governo PT com a lei de segurança nacional, operações no Haiti e em favelas brasileiras, estando agora sob o comando do governo Bolsonaro e do germe do fascismo que cresce a cada dia nas escolas e universidades pelo Brasil, arrancando direitos e livre-expressão dos e das de baixo, direitos conseguidos por aqueles e aquelas que vieram antes de nós e pelos quais passaram décadas lutando.

Por outro lado, nos dá esperança que contra o fascismo cresce a força do povo organizado em luta e nas ruas, força da qual esses aguerridos e aguerridas professores, professoras e estudantes da uece são parte latente, vibrante, em movimento.

Reafirmamos que ser antifascista é dever de cada lutador e lutadora nesses tempos obscuros que estamos vivendo. Colocar o antifascismo como crime escancara as intenções autoritárias do estado policial desse período histórico que estamos vivendo.

Expressamos nossa total solidariedade e, por saber que solidariedade é mais que palavra escrita, nos colocamos de mãos dadas e punhos erguidos para enfrentar com vocês esse Estado que nos oprime e criminaliza. 

Fortaleza, 23.06.2021.
Organização Resistência Libertária (CAB)

maio 272018
 

Nós, da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), nos solidarizamos e apoiamos a luta dos caminhoneiros e caminhoneiras que desde a segunda-feira, 21 de maio, estão em greve em diversos locais do país, realizando trancamentos de rodovias federais, estaduais e manifestações de rua.

Os diversos interesses em jogo nessa luta, a tentativa por parte do empresariado de tentar capturar a pauta dos trabalhadores e agenciá-la a seu favor, não pode ofuscar a justa luta da categoria e obstruir a solidariedade de classe. É necessário que os trabalhadores e trabalhadoras pressionem seus sindicatos para se manifestar ativamente em solidariedade à luta dos caminhoneiros e contra a política de preços da Petrobrás, criada pelo tucano Pedro Parente sob encomenda do Governo Temer. Uma política subordinada à agiotagem do sistema financeiro internacional, que faz com que a Petrobrás não trabalhe visando os interesses do povo, mas a serviço de especuladores e empresas internacionais, praticando preços que não são aplicados em nenhum país produtor de petróleo. Essa política de preços impacta toda a classe trabalhadora, pois sua consequência é o aumento do custo de vida para todos nós. A mão invisível do mercado bem sabe onde fica o bolso do trabalhador, assim como sabe se usar do cassetete e armas para reprimir quando nos colocamos de pé para lutar contra os ajustes e as políticas anti-povo dos governos que só defendem seus interesses.

A categoria dos caminhoneiro/as segue pressionando o Governo Federal para que atenda as reivindicações contidas no documento protocolado (http://www.unicam.org.br/paralisacao-do-setor-e-decorrente-de-descaso-do-governo/) dia 16 de maio, em Brasília, e entregue a todos os ministérios competentes.

No documento, a categoria exige melhores condições de trabalho e o cumprimento de acordos feitos anteriormente, como a criação de pontos de paradas de descanso nas rodovias, isenção de impostos para caminhoneiros autônomos, vale-pedágio, entre outras. Duas pautas são centrais: a redução no preço do óleo diesel e a isenção do pagamento de eixo de suspensão no pedágio para os caminhõess vazios.

Diante da forte mobilização, o governo fez o que bem sabe fazer quando é colocado em xeque. Chamou uma mesa de negociação com “representantes” que não falam em nome do movimento e fez um simulacro de acordo para legitimar a repressão militar daqueles que chamou de “pequena minoria”. Fato é que, após o suposto acordo do governo com os “representantes” da categoria, os bloqueios nas estradas aumentaram e manifestações espontâneas em solidariedade aos caminhoneiros e contra o governo Temer começaram a surgir por todo o país.

As centrais sindicais CUT, CTB, UGT, Força Sindical, CSB, NCST, diante da truculência do governo em convocar as Forças Armadas para arrancar os caminhoneiros de seus locais de trabalho, as estradas, se colocaram de joelhos diante do governo Temer para mediar um acordo com os caminhoneiros, ao invés de convocar uma mobilização que prepare a Greve Geral. Nada podemos esperar dessas centrais que pensam suas ações sob a sombra das urnas. Fazer política confiando no pleno funcionamento das instituições é não compreender que, em um Estado Policial de Ajuste, talvez ao fim do ano não exista uma urna aguardando o voto, mas sim o cano frio de um fuzil militar para reprimir a luta do povo.

Por isso, não vemos soluções mágicas, nem pela via eleitoral nem pela violência institucional de outra ditadura militar. Somente com a solidariedade e união entre os setores da população é que o povo vai conseguir resistir à ganância dos poderosos e exploradores nacionais e internacionais. A força do povo organizado, construindo o Poder Popular, que pode trazer alternativas a toda esta sangria do mercado financeiro e dos especuladores internacionais contra nós. Aqueles que apostam as fichas nas ilusões eleitorais ou saídas autoritárias ignoram que é na luta popular direta que podemos acumular e defender direitos sociais.

É fundamental que reforcemos os laços de solidariedade entre as categorias sindicais e populares para construir o germe de uma greve geral, que coloque o governo na parede e retome nossos direitos sociais perdidos.

TODO APOIO À LUTA DO/AS CAMINHONEIRO/AS!
POR UMA PETROBRÁS QUE NÃO SEJA SUBORDINADA AO MERCADO FINANCEIRO!
CONTRA A REPRESSÃO DAS FORÇAS ARMADAS/MILITARES E AS SAÍDAS SOLUÇÕES AUTORITÁRIAS!
CONTRA OS ATAQUES DO GOVERNO AOS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA!

 

26 de maio de 2018

Coordenação Anarquista Brasileira

out 272017
 

NOTA EM SOLIDARIEDADE À FEDERAÇÃO ANARQUISTA GAÚCHA

A atual conjuntura política tem sido dramaticamente sentida pela população brasileira. Isso tem se dado primeiramente pela retomada da cartilha do liberalismo (arrocho fiscal e cortes nos direitos sociais) e, principalmente, pela podridão parlamentar, que legitima os atos do governo golpista de Temer e seus criminosos. Tudo isso, com o silêncio profundo do judiciário, o mais acentuado corrupto dos poderes.

Independente de todo esse estado de coisas e contra tudo isso, as ruas se movimentam. Malgrado a letargia da população que muitos apontam ante os escândalos diários da política nacional, são muitos os movimentos sociais que teimam em se manter de pé de norte a sul desse país. Movimentos sociais e organizações políticas de esquerda resistem e lutam diariamente, ombro a ombro com a população nos campos e nas cidades. Nesse embate feroz com os “de cima”, a criminalização das lutadoras e dos lutadores é uma regra. Muitos de nós somos presos(as) e mortos(as), como signos que somos das injustiças sociais desse país e do mundo.

A Organização Resistência Libertária, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira, vem a público se solidarizar com os nossos irmãos e irmãs da Federação Anarquista Gaúcha, assim como com a Ocupação Pandorga da Azenha e do Movimento Parrhesia, que no último dia 25 de outubro tiveram seus espaços invadidos pela Polícia Civil e tiveram suas publicações e equipamentos de trabalho sequestrados pela operação repressiva do governo gaúcho.

Chamamos atenção ainda, uma vez mais, para a grave perseguição ideológica que o Anarquismo tem sofrido, sobretudo nos últimos anos. É preciso denunciar em voz alta a ação criminosa da polícia gaúcha, via forja de provas e a perseguição política e ideológica. Agora a criminalização se abate sobre nós, anarquistas, amanhã será também contra todos e todas que sonham e criam todos os dias a necessária transformação social dessa sociedade. E por esse motivo é preciso afirmar sempre.

LUTAR NÃO É CRIME!!!

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DO ANARQUISMO E DA ESQUERDA!!!

RODEAR DE SOLIDARIEDADE OS(AS) QUE LUTAM!!!

Organização Resistência Libertária (ORL/CAB)

26 de outubro de 2017

 

ago 042017
 

[Liberación de la Madre Tierra] No momento, à beira de se iniciar o Encontro Internacional de Libertadores e Libertadoras da Mãe Terra, a ESMAD (Esquadrão Móvel Antidistúrbios da polícia) atacou o processo de libertação em Quebradaseca, lugar que foi preparado pela comunidade indígena durante semanas para receber todas as pessoas convidadas e os palestrantes e agora está sendo incendiado e destruído pelos policiais.

Este é um sinal claro de sabotagem por parte do Estado e proprietários de terras na área, juntamente com os ataques das últimas semanas onde dois companheiros foram feridos por estilhaços de bombas.

Chamamos à solidariedade todos os lutadores e lutadoras do país para continuar e aumentar o apoio ao processo de libertação e democratização de terras que está ocorrendo no norte do Cauca.

O ESMAD já se retirou do local, destruiu as barracas construídas pelos libertadores e destruiu a comida que tinham sido enviadas para o evento. Claro sinal de sabotagem e obstrução de um processo que vai aumentando a sua força.

Viva a libertação e democratização da Mãe Terra.

Fonte: https://www.facebook.com/vialibre.grupolibertario/?hc_ref=ARQkJHvGns1jN6HRf-7MlgDT1QA1aufAxa2d9Z4q387SrSkSg3e9rgEldm3n6LMgJKc&fref=nf#

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NOTA PUBLICADA EM SAUDAÇÃO AO EVENTO QUE ESTAVA SENDO ORGANIZADO E QUE ACABOU SENDO REPRIMIDO PELAS FORÇAS DO ESTADO A MANDO DE ESPECULADORES DE TERRAS…

América Latina es el centro mismo de esta nueva etapa del movimiento mundial de la sociedad contra el capitalismo colonial/moderno.

Aníbal Quijano

Quanto mais, dia após dia, nós, os de baixo, nos organizamos, mais e mais nos aproximamos de nosso objetivo de mudança radical, construído pelas nossas próprias mãos. Livrando-nos desse sistema perverso que os governos, o capitalismo e o Estado têm desenhado para nós.

Mas, se os de cima desenham nosso horizonte, façamos então a nossa pichação sobre esse desenho, com nossa luta e resistência, apesar do momento em que acirram os conflitos pelo direito à terra no Brasil, na Colômbia e em toda América Latina. A luta pela terra, por um pedaço de chão para morar, produzir e viver espacializa-se por toda Amazônia Internacional. Desde o IIRSA, que cortou de leste a oeste o continente, impactando inúmeras comunidades desterritorializando-as; passando pelas barragens que secam os rios mais caudalosos e ricos em vida; os projetos mineralógicos sugando o solo e destruindo comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Tudo isso desenhado para o desenvolvimento.

Desenvolvimento esse que é fruto do capitalismo colonial/moderno e da globalização neoliberal que esmaga as tradições dos povos originários de toda floresta amazônica. O latifúndio no campo aumenta e condiciona o camponês obrigando-lhe a fugir de sua terra, pressionado pelo agronegócio e pela pistolagem. Enquanto isso, nas grandes cidades e centros econômicos e comerciais amplia-se a concentração de renda nas mãos de poucos, não é dado o direito a habitação com dignidade na maioria das aglomerações urbanas latino-americanas, gerando bolsões de pobreza pela carestia de vida, pelas péssimas condições de saúde. Fatores que são orientados pelos setores empresariais e impulsionados pelo capital.

Nossos povos originários nos mostram que apenas resistindo e lutando contra essas forças hegemônicas é que almejaremos a transformação social. Um exemplo disso está na Colômbia, onde existem 87 povos originários reconhecidos e tantos outros mais ainda lutam pelo reconhecimento ao direito ancestral aos seus territórios. No Brasil, temos a luta pela autoafirmação dos povos indígenas e também das comunidades quilombolas. A autodemarcação de suas terras é prática de ação direta, tomando para si e tirando dos governos e do Estado a primazia de dizer quem tem o direito à terra.

É com esse sentimento de transformação, desde de baixo, que a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) saúda o Encuentro Internacional de Liberadoras y Liberadores de La Madre Tierra fruto do Proceso de Liberacíon de La Madre Tierra. Esta iniciativa mostra que autogestão, independência econômica e ação direta são princípios práticos que podem nos ajudar no caminho da transformação social.

Para libertar a Madre Tierra é necessário libertar o pensamento, descolonizando, retomando as maneiras e práticas dos povos originários, tecendo com linha de resistência nosso manto de luta, de todos os oprimidos de nossa imensa Amazônia da Colômbia ao Brasil e de toda América Latina.

Coordenação Anarquista Brasileira (CAB)

04 de julho de 2017

set 282015
 

Na última quinta-feira, 24, tivemos a infeliz notícia da “recepção” de João Pedro Stédile (Dirigente Nacional do MST) pelos cada vez mais fascistas organizados pelos PSDB, no aeroporto de Fortaleza. Essa “recepção” foi organizada pelo vice-presidente do partido em Fortaleza, somado a outrxs militantes que dispensaram várias palavras de ódios contra João Pedro e a professora Adelaide Gonçalves (UFC).

Registramos aqui nosso apoio a Stédile e principalmente a companheira Adelaide, que tem contribuído ao longo de anos com o socialismo e na construção de movimentos sociais nestas terras. A companheira tem, desde de 2008, quando da fundação da Organização Resistência Libertária, sido parceira em várias atividades conosco e merece todo nosso apoio contra os fascistas que a agrediram naquela situação.

 

Reproduzimos abaixo nota do site do MST, e assinamos a nota anexa.

 

 

MST denuncia e repudia ato agressivo e constrangedor contra Stédile


A Direção Nacional do MST vem a público denunciar e repudiar o ato agressivo e constrangedor que o membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile, sofreu no aeroporto de Fortaleza na noite desta terça-feira (22).

Para o MST, este episódio não é um fato isolado, mas um reflexo do atual momento político pelo qual passa o país, em que se vê crescer a cada dia o ódio contra os movimentos populares, migrantes e a população negra e pobre, como os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro em que a juventude das favelas está sendo impedida, com risco de sofrer agressão, de ir às praias da zona sul da capital fluminense.

Estes atos de violência e ódio propagado intensamente nas redes sociais, e que reverbera cada vez mais nas ruas, é mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares.

Clique aqui e confira a nota de solidariedade de diversos movimentos populares.

Porém, num outro recente episódio de ódio contra Stédile, quando circulou nas redes sociais um cartaz em que oferecia uma recompensa por ele “vivo ou morto”, já alertávamos que a dimensão destes acontecimentos advém, sobretudo, de uma mídia partidarizada, manipuladora e que distorce e esconde informações, ao mesmo tempo em que promove o ódio e o preconceito contra os que pensam diferente.

São estes meios de comunicação a serviço de uma direita raivosa e fascista os responsáveis por formarem estas mentalidades criminosas e odiosas que alimentam as ruas e as redes sociais com os valores mais anti-sociais e desumanos que possa existir.

Entretanto, estas atitudes não serão capazes de nos tirar da luta por Reforma Agrária e pelos direitos sociais historicamente negados ao povo brasileiro. Não aceitaremos que nenhum militante dos movimentos populares sofra qualquer tipo de agressão ou insulto por defender e lutar por justiça social. Nos comprometemos a permanecer em luta nas ruas pela defesa da democracia, dos direitos civis, da classe trabalhadora e o respeito aos valores humanitários.

“Ousar lutar, ousar vencer!”

Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

 

Direção Nacional do MST
São Paulo, 23 de setembro de 2015.

 

jan 282014
 

NOTA DE SOLIDARIEDADE DA COORDENAÇÃO ANARQUISTA BRASILEIRA À LUTA EM JOINVILLE

De um lado, as empresas de transporte coletivo privado, suas catracas, seus seguranças privados. Mais polícia militar com seus homens (sim, todos homens), sua cavalaria, seu helicóptero, suas armas. Não esquecemos da prefeitura e seus parceiros da casa vizinha, a câmara de vereadores. Do outro lado, as trabalhadoras e trabalhadores, estudantes, desempregadas e desempregados, entre tantos outros que não detém o poder para gerir livremente suas vidas.  Parte dessas se encontram diariamente no transporte coletivo, para ir e vir, outras tantas, não conseguem pagar para pela catraca passar.

Os anarquistas estão de um lado, o lado de seus companheiros de classe, o lado dos de baixo. Diariamente, pegando o “coletivo”, o “busão”, o “latão”, o “zarcão”. Lado a lado com os seus, as suas. No final da tarde, dessas tardes que voltar para casa ficou mais caro, faixas se posicionam, bandeiras começam a flamejar, vozes a gritar. Do outro lado, escudos, armas, cavalos, e um helicóptero se posicionam. Os anarquistas estão de um lado, do lado do povo organizado, seu único lado possível, após centenas de anos de história.

Em Joinville/SC, a militância integrante do Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN), organização integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), tem uma atuação constante e enérgica no combate à máfia do transporte coletivo, representado pelas empresas Gidion e Transtusa, que operam há 50 anos na ilegalidade com o aval dos políticos da classe dominante, do PSDB, PMDB, PT e afins, que ocuparam a Prefeitura Municipal de Joinville. Atuando e se organizando junto ao coletivo local do Movimento Passe Livre ou na Frente de Luta pelo Transporte Público, ao povo organizado.

Na quarta-feira (22/01/2014), dois militantes do CABN, acompanhados de outro integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público, foram presos após voltarem da manifestação que exigia a revogação do aumento da tarifa e a criação de uma empresa pública com tarifa zero para toda população.

A prisão ocorreu por meio de uma emboscada da Polícia Militar de Santa Catarina, em que o Capitão Venera, responsável pela operação, agiu para atender as necessidades das empresas privadas de transporte, colocando mais de seis viaturas policiais, cerca de 20 homens fardados e fortemente armados. Os nossos companheiros foram arrastados pela via pública, sofreram com cassetadas e pisaram na cabeça de um deles.

O peso da fúria policial é reflexo do quanto a luta organizada demonstra efetiva combatividade contra o monopólio do transporte coletivo e coloca em risco os interesses da classe política dominante. Por isso, não vamos silenciar em nenhum momento na denúncia e no vigor da luta. Como já lembraram os companheiros anarquistas, “a solidariedade é mais que palavras”. Estamos juntos hoje e amanhã, firmes e dispostos a vencer o capitalismo e a violência policial. Não fomos os primeiros, não seremos os últimos.

Pelo fim da polícia militar!

Protesto não é crime!

Contra a criminalização dos movimentos sociais!

Fora Aumento! Fora Gidion e Transtusa!

Aumento Nunca Mais!

Por uma cidade sem catracas!


Coordenação Anarquista Brasileira (CAB)

Brasil, 26 de Janeiro de 2014