ago 272015
 

A Organização Resistência Libertária, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), convida a todxs para o II Encontro do Ciclo de Debates Anarquistas. Nesta sessão teremos um debate sobre o Anarquismo Especifista. O objetivo do Ciclo de Debates é pautar discussões sobre a ideologia, teoria, história e vigência do Anarquismo nos nossos dias.

Endereço: Centro De Humanidades II (CH2-UFC) Av. da Universidade, 2762 – Benfica, 60020-181 Fortaleza-CE

jul 022015
 

A Organização Resistência Libertária (ORL/CAB) convida a todxs para o início do Ciclo de Estudos Anarquistas que estaremos promovendo de julho a dezembro deste ano. Nesse primeiro encontro teremos como tema “O que é Anarquismo?”, onde discutiremos sobre as definições e correntes do Anarquismo. Teremos como companheiros neste primeiro Ciclo, a participação da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ/CAB), organização também integrante da Coordenação Anarquista Brasileira – CAB.

A atividade conta, como sempre, com o apoio dxs companheirxs do Plebeu Gabinete de Leitura (Biblioteca Social).

Quer saber mais sobre as Organizações Anarquistas? Acompanhem em:
Organização Resistência Libertária: http://www.resistencialibertaria.org/
Federação Anarquista do Rio de Janeiro: http://www.farj.org/
Coordenação Anarquista Brasileira: http://anarquismo.noblogs.org/

Convide suas amigas e seus amigos em nosso evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/866710883397511/

 

abr 282015
 

A Organização Resistência Libertária [ORL/CAB] realizará, junto com xs companheirxs do Movimento Social FOME [Sobral] e do Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí [GEAPI], o II Seminário “Anarquismo e Organização Popular”. Este Seminário é um desdobramento do primeiro seminário que foi realizado em Fortaleza no ano passado e busca continuar o processo de troca de experiências e fortalecimento das lutas de várias regiões do Ceará e Piauí.

“Os grandes só são grandes se estivermos de joelhos. Levantemo-nos!!”

 

 

jan 062015
 

O 1º Sarau Força e Resistência será realizado no dia 10 desse mês em Sobral (CE). A realização é do Movimento Social FOME e conta com nosso apoio (Organização Resistência Libertária) e Apologia do Gueto.

Será mais um momento de Arte e Resistência da Periferia, com intervenções de grafite e “colagens” com nossa crítica social e libertária.

Programação

Sábado – Manhã (10/01/15)

09:00h – Intervenções de grafite e colagens no bairro Vila União.

Sábado – Noite (10/01/15)

18:00h – 1º Sarau Força e Resistência

Músicas com Apologia do Gueto (Smith), Revanche do Gueto, Expressão Cruel e Leandro Mc.

Cinema com a exibição de alguns documentários

E muita Poesia e Literatura com Leandro Guimarães, Biblioteca Ambulante e contação de história com Alexandre Batista.

 

set 252014
 

Seminário “Anarquismo, Luta Social e Gênero: a Saída à Esquerda é nas Ruas!”

A Organização Resistência Libertária (integrante da Coordenação Anarquista Brasileira) organizará no próximo domingo, junto com companheiros de várias regiões do Ceará e Piauí, o Seminário “Anarquismo, Luta Social e Gênero: a Saída à Esquerda é nas Ruas!”. Junto a nós estão na organização do Seminário também xs companheirxs do Movimento Social FOME e do Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí (GEAPI).

O objetivo desse primeiro Seminário é o compartilhamento de experiências regionais objetivando a construção de possibilidades combativas de atuação social. É socializar os conhecimentos e práticas de atuação social, linkando atividades práticas de Organização Popular e de fortalecimento dos Movimentos Sociais dentro de um projeto Socialista e Libertário.

Programação:

Sábado 27/09/2014 – Recepção Cultural, às 19h.

Local: Sede do Aparecidxs Politicos (Rua Instituto do Ceará, 164, Benfica)

Domingo 28/09/2014 – Seminário

Manhã (08h às 10h): Movimentos Sociais e Perifeira (Facilitação: Movimento Social FOME – Sobral/CE e Organização Resistência Libertária – RMFortaleza/CE)

Manhã (10h às 12h): Gênero e Anarquismo (Facilitação: Organização Resistência Libertária – RMFortaleza/CE)

Tarde (14h às 17h): A Outra Campanha: trocas de experiências entre os presentes.

 

maio 272014
 

A Organização Resistência Libertária [ORL] surge a partir da articulação entre estudantes anarquistas que naquele ano tinham participado das lutas pela ampliação da isenção do vestibular da UFC e da ocupação da reitoria da mesma universidade contra o REUNI, e ex-membros dos extintos Coletivo Ruptura e Comuna Libertária, que há algum tempo vinham acumulando discussões em torno da necessidade de uma atuação organizada dos anarquistas junto às lutas e movimentos sociais. Foi exatamente este o ponto inicial que possibilitou a convergência entre estas duas levas de militantes e a formação de uma organização em torno de objetivos políticos, métodos de atuação e forma organizacional comuns.

Somos uma organização específica de anarquistas, resultante da livre vontade de indivíduos de unir e coordenar seus esforços de forma horizontal e autônoma, pautados na liberdade e na responsabilidade individual e coletiva, no apoio mútuo e na democracia direta, com a disposição de militar socialmente, visando contribuir para a construção de experiências de organização e de lutas sociais com perspectiva anti-capitalista.

Cientes de que sob a denominação de anarquistas, albergam-se as mais variadas e contraditórias concepções, assumimos o anarquismo social como perspectiva política, pois no nosso entender não é possível que enquanto o capital segue avançando de forma destrutiva sobre todos os aspectos da vida e demonstra-se a cada dia mais incapaz de gerir suas próprias contradições, os anarquistas recolham-se em organizações separadas das lutas sociais ou em qualquer tipo de anarquismo anti-organizacional, individualista ou de “estilo de vida”, abstendo-se da capacidade de questionamento e de crítica social, no duplo sentido de expor os limites da sociedade capitalista e também de apontar perspectivas teóricas e práticas de luta visando sua superação. Este recolhimento para nós não seria outra coisa senão uma auto-condenação à insignificância e à impotência diante de um mundo que impiedosamente desmorona sobre nossas cabeças.

Nosso ponto de partida é, portanto, a negação de um sistema social que sem qualquer consideração pelos interesses e pelas necessidades humanas concretas submete os recursos naturais, técnicos e os próprios seres humanos ao processo de transformação de dinheiro em mais dinheiro (valorização do capital); que concentra cada vez mais poder econômico e político nas mãos de um punhado de senhores do mundo, ao mesmo tempo em que elimina para uma parcela cada vez maior da população mundial as condições mínimas de existência e ameaça devastar as bases naturais para a continuidade da vida no planeta. No mundo dominado pelo capital, liberdade, igualdade, democracia e sustentabilidade não passam de slogans auto-promocionais cínicos e irrealizáveis.

Se durante muito tempo a luta pela superação do sistema do capital foi “carinhosamente” deslegitimada como sendo uma doce utopia, hoje esta luta assume a forma de uma necessidade cada vez mais real e universalmente válida. O capitalismo não tem nada mais a nos oferecer além de crises, desemprego, miséria, fome, violência, destruição ecológica. Acreditar que ainda seremos capazes de permanecer nessa situação por muito tempo é o que merece ser condenado como uma amarga utopia. Portanto, não se pode deixar de reconhecer que os desafios são imensos.

Os problemas que o capitalismo nos impõe atualmente atingiram dimensões tão amplas e profundas, que seria no mínimo ingenuidade esperar que possa haver soluções imediatas ou que seja possível fazer frente a ele com pequenas iniciativas isoladas e inconstantes. A situação exige muito mais fôlego e necessita de outros esforços!

O capitalismo não é nenhum castelo de cartas que desmorona ao mais leve toque, é pelo contrário, o sistema de dominação social mais poderoso e abrangente da história. Por isso, defendemos que as lutas sociais assumam um caráter anti-capitalista e empreendam uma ofensiva com dimensões sociais cada vez mais amplas e radicalizadas, no sentido da construção de experiências de contrapoder, coordenadas em redes cada vez mais extensas e capazes de dotar-nos hoje da capacidade de enfrentamento e imposição contra a força social do capital e do Estado, e ao mesmo tempo sirvam como aprendizado prático e como formas preparatórias de uma sociedade auto-organizada e auto-gerida nos aspectos econômicos, políticos e sociais.

Estamos convictos de que nenhuma mudança social emancipatória pode ser o resultado da ação de pequenos grupos isolados, de vanguardas políticas ou indivíduos iluminados. Por isso, nossa disposição de atuar nas lutas e movimentos sociais não visa de forma algumas dirigi-los, controla-los e submete-los a interesses que lhes sejam alheios. Pelo contrário, assumimos abertamente o enfrentamento às práticas vanguardistas, burocráticas, eleitoreiras e alienantes que tão bem caracterizam os partidos políticos da esquerda oficial e caçadora de votos, as seitas marxistas doutrinárias, os burocratas sindicais e outros oportunistas e disciplinadores da luta social.

Também não temos como objetivo ideologizar os movimentos, tornando-os anarquistas (muito menos assumir uma postura paternalista ou o papel de tarefeiros!). Nosso objetivo é contribuir, por meio do diálogo e da troca de experiências, para que as lutas e movimentos sociais possam ultrapassar o caráter meramente reivindicativo e possam desenvolver a combatividade, a autonomia, a capacidade de auto-organização e a democracia direta.

Ultrapassar os limites meramente reivindicativos das lutas e movimentos sociais, não significa abster-se da construção de projetos alternativos que concretizem conquistas e melhorais reais nas condições de vida das pessoas. Visto que a autonomia, a auto-organização e a democracia direta não podem existir sem campos concretos de experimentação, as lutas por conquistas imediatas devem servir como experiência e aprendizado.

É na luta que se aprende a lutar! Ela deve ser a grande escola na qual se aprende a reconhecer os inimigos e a caminhar entre os comuns; na qual se aprende a participar e decidir, num processo contínuo de diálogo, de educação e construção de experiências. Uma ruptura com o sistema de dominação social capitalista não pode dar-se de forma imediata e espontânea. Ela só pode ser o resultado de um longo e difícil processo de aprendizado forjado em lutas concretas, cheias de contradições, de avanços e retrocessos, e que dependem, ao fim e ao cabo, do grau de protagonismo popular e da radicalidade de seus objetivos.

Os grandes só são grandes porque estamos de joelhos. Levantemo-nos!!

Organização Resistência Libertária [ORL]

maio 012014
 

A Organização Resistência Libertária, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira [CAB], iniciará o Ciclo de Debates Anarquistas e convida a todas e todos militantes, estudantes e trabalhadorxs para o debate sobre o 1º de Maio, Dia de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores.

Esse evento será o primeiro de muitos ao longo do ano, que visam:

– Discutir e difundir o Anarquismo como uma ferramenta de luta das classes oprimidas;
– Socializar o debate da Organização Resistência Libertária junto com nossxs apoiadorxs e demais lutadorxs que estão conosco no dia a dia.
– Ampliar o debate sobre o Anarquismo Especifista, e fundamentalmente sobre a necessidade da Organização Política Anarquista; 

O evento acontecerá no próximo sábado, às 09 horas no Plebeu Gabinete de Leitura, na Rua Floriano Peixoto, 735, 5º Andar (Prédio da Associação Cearense de Imprensa – ACI)


jul 012008
 

Olá todxs,

Sejam bem vindos ao site da Organização Resistência Libertária [ORL]. Aqui você encontrará documentos (cartilhas, livretos e etc), textos, vídeos, notícias de eventos e, principalmente, de lutas espalhadas pelo Ceará, Brasil e Mundo.

A Organização Resistência Libertária é uma organização específica anarquista, resultante da livre vontade de indivíduos de unir e coordenar seus esforços de forma horizontal e autônoma, pautados na liberdade e na responsabilidade individual e coletiva, no apoio mútuo, na democracia direta e disposta a militar socialmente, visando contribuir para a construção de experiências de organização e de lutas sociais com perspectiva anticapitalista.

ORL – Construindo o Anarquismo Organizado no Ceará.

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